11.5.15

De mão dada, sobem a rua, sabendo que são cochicho do muro em frente. Os homens cobiçam-lhes a sorte, as senhoras invejam os sorrisos límpidos. Uns e outros observam o par que lentamente caminha para o café. Deolinda não esperava que João se lhe declarasse assim, num dia de semana, logo pela manhã, de braços carregados de gladíolos, encostado ao portão de ferro. Feliz, aperta-lhe a mão.