1.8.15

Entreabre ligeiramente a cortina branca e espreita a rua, procurando o barulho que a acordou. O filho da D. Isaura, garoto para doze anos, tenta, em vão, puxar a coleira do cachorro, que mais parece um vitelo. Irritado, grita-lhe para que se mexa, mas o animal continua sentado, com a língua de fora. Não grites, fala-lhe com firmeza, diz-lhe o pai, encostado ao muro, um pouco mais à frente. Desce a persiana. Na penumbra, volta para a cama, onde um abraço a espera.

Sem comentários:

Enviar um comentário