corro o risco de dizer que são melhores, embora, por vezes, se deixem encher de um ódio pouco humano... um recipiente tão belo nã deveria conter tamanho veneno.
Falando em ódio, lembrei-me do Meças, o último livro do Rentes de Carvalho:
«Já não são as labaredas a queimar o peito, as que então, no escuro, lhe faziam dar gritos que eram de ódio e dor, humilhação, impotência. Com os anos tornaram-se um arder de brasas que a cinza cobre, mas donde por um nada, um trejeito, certo modo dos olhos, as labaredas rebentam. Por isso se acautela dos repentes, busca a solidão. Sobe ao alto e pára o mundo, torna-o longínquo, silencioso.»
corro o risco de dizer que são melhores, embora, por vezes, se deixem encher de um ódio pouco humano... um recipiente tão belo nã deveria conter tamanho veneno.
ResponderEliminarFalando em ódio, lembrei-me do Meças, o último livro do Rentes de Carvalho:
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